Em A Nova Política da Europa, o filósofo político holandês Luuk van Middelaar repassa os principais acontecimentos dos últimos dez anos e analisa como o Velho Mundo chegou ao fim do paraíso democrático e passou a atuar com uma política fundada na ação e no improviso.
O título é um dos mais recentes lançamentos da É Realizações e leitura obrigatória para compreender as grandes mudanças do mundo. Trata-se, portanto, de uma análise político-filosófica que levanta algumas das seguintes questões:
- Há algo de repetível ou de previsível na História?
- A História é mais acelerada em alguns momentos e mais lenta em outros?
- Como se preparar para acontecimentos catastróficos?
- Quais decisões devem ser tomadas quando esses acontecimentos nos pegam de surpresa?
- Qual é o momento propício para agir?
Entre os principais acontecimentos discutidos por Luuk van Middelaar:
- crise do euro;
- anexação da Crimeia pela Rússia;
- refugiados vindos do Norte da África e do Oriente Médio;
- Brexit;
- chegada de Donald Trump à Casa Branca.
Este último fato, para o autor, foi o “empurrãozinho” decisivo para a mudança do cenário: “sem nenhuma gentileza, ele puxou o tapete debaixo da segurança do continente europeu há tanto tempo garantida pelos Estados Unidos”.
Luuk van Middelaar, também historiador, trabalhou no coração da União Europeia como redator de discursos do primeiro presidente fixo do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
Ou seja, teve por alguns anos visão privilegiada dos acontecimentos, podendo conferir, de muito perto, como as grandes decisões são tomadas.
A fim de tornar possível a compreensão deste novo cenário, Middelaar constrói sua análise sob dois conceitos basilares:
- política de regras;
- política de acontecimentos.
Leia um trecho de A Nova Política da Europa!
“Em uma democracia, a legibilidade dos atos políticos é vital. Se a realidade política se comporta de forma complexa, confusa ou paradoxal, ninguém mais saberá quem é o responsável por uma decisão. A incompreensão é a porta de entrada de desconfiança, indiferença, revolta e desânimo. Por isso, o objetivo principal é: criar compreensão. Sem veredito final, sem ‘soluções’ confortáveis, sem polêmicas acadêmicas; isso é para outro momento. Mas, sim, com histórias, imagens e conceitos que oferecem interpretação e análise, permitindo que o próprio leitor possa julgar por si só os acontecimentos que estão diante de nós – e agir.”
Luuk van Middelaar tem razão: não dá para ignorar a política!
Compreenda o que o autor quer dizer com política de regras e política de acontecimentos. Fique por dentro do que está acontecendo no mundo!
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