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10 livros para abrir a mente

Confira nossa seleção especial!

livros para abrir a mente

Está cansado do mesmo tipo de leitura, de títulos rasos e enviesados que não rompem os limites do pensamento? Selecionamos 10 livros para abrir a mente e ajudar a abandonar ideias preconcebidas a respeito de diversos temas.

Nossas leituras elevam a capacidade de pensar e julgar, servindo como excelente antídoto contra a polarização e o maniqueísmo. Você fará uma estimulante travessia pelos saberes, entendendo discursos que deitaram raízes na cultura e que ainda frequentam antessalas de dogmas, ideologias e crenças nas mais importantes civilizações. Confira agora mesmo!

Politicídio – O assassinato da política na filosofia francesa

Entre 1933 e 1939, na École Practique dês Hautes Études, em Paris, o marxista russo Alexandre Kojève ministrou aulas acerca do conceito hegeliano de fenomenologia do espírito. O curso não foi apenas decisivo na reintrodução do pensamento de Hegel na França, mas também na formação de uma geração inteira de intelectuais franceses, como Maurice Merleau-Ponty, Raymond Aron, Georges Bataille, Jacques Lacan, Raymond Queneau e André Breton. É a respeito dessa influência que o cientista político holandês Luuk van Middelaar escreve esse livro esclarecedor, leitura indispensável para quem deseja saber mais sobre a força da filosofia francesa do século XX no pensamento político contemporâneo.

Politicídio, de Luuk van Middelaar.

A Mente no Mundo Moderno

Apesar de ter sido escrito em 1972, é um texto atualíssimo – e considerado por muitos como profético. O livro oferece uma análise acerca da atividade intelectual e da tendência ideológica que rejeita e busca desacreditar o próprio conceito de mente. Com sutileza, abrangência e alto poder crítico, Lionel Trilling aborda os problemas literários, educacionais, políticos e sociais causados pela proposta moderna da especialização como fragmentação do saber. Para o autor, essa ideia afasta o homem da literatura, da filosofia e das artes, provocando uma espécie de desnorteamento do mundo. A leitura é breve, porém arrebatadora.

A Mente no Mundo Moderno, de Lionel Trilling.

As Ideias Têm Consequências

O clássico de Richard M. Weaver não apenas apresenta um diagnóstico impiedoso das doenças de nossa época, mas também oferece soluções realistas. Baseando-se no poder de inteligência e liberdade do homem, o autor acredita que as catástrofes de nossa época não são produto da necessidade, mas de decisões pouco sábias. Para Weaver, no entanto, esse quadro pode ser revertido, embora para isso seja preciso o uso correto da razão. E, claro, manter a clareza de que as ideias têm consequências.

As Ideias Têm Consequências
As Ideias Têm Consequências, de Richard M. Weaver.

A Nova Síndrome de Vichy – Por que intelectuais europeus se rendem ao barbarismo

O livro revisita o passado recente da Europa e apresenta as razões que levaram os europeus a não ter mais crenças, a não ser na segurança econômica, no aumento do padrão de vida, na redução da jornada de trabalho e nas férias em lugares exóticos, como acredita o autor, Theodore Dalrymple. O psiquiatra inglês escreve sobre as implicações desse mal-estar e da decorrente incapacidade de não estar à altura dos desafios modernos – entre eles, a gradativa inserção islâmica e a alta competitividade da economia mundial. Com narrativa cativante, aguçada e original, oferece uma reflexão primorosa.

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A Nova Síndrome de Vichy, de Theodore Dalrymple.

Heidegger e Sua Herança – O neonazismo, o neofascismo e o fundamentalismo islâmico

Em relato surpreendente, o filósofo chileno Víctor Farías expõe e analisa a influência da filosofia “totalitária, genocida e racista” de Martin Heidegger, principalmente nos movimentos neonazistas, neofascistas e fundamentalistas islâmicos. Para Farías, todos os totalitarismos possuem as digitais do filósofo alemão. Considerado um dos pensamentos mais importantes da filosofia das últimas décadas, o legado heideggeriano difundiu-se pelas mais diversas áreas do conhecimento: teologia, psicologia, artes e até arquitetura. Para muito além das tendências fenomenológica e hermenêutica pelas quais se tornou conhecido, seu pensamento tornou-se uma arma política.

Heidegger e sua Herança, de Víctor Farías.

Ao Sondar o Abismo – Pensamentos intempestivos sobre cultura e sociedade

Nestes ensaios, Gertrude Himmelfarb denuncia o trato irresponsável, prepotente e reducionista que muitos “novos historiadores” têm com a História, expondo desde a carência de referências bibliográficas nos textos acadêmicos até a “desconstrução” dos relatos a respeito do Holocausto, por exemplo. Com uma escrita simples, porém fluente, a pensadora esbanja substancialidade e altivez.

Ao Sondar o Abismo, de Gertrude Himmelfarb.

Mapas do Significado – A arquitetura da crença

O psicólogo Jordan B. Peterson desvenda a maneira como surgem as crenças humanas e como elas são capazes de influenciar nosso comportamento no dia a dia. Em nova edição, revista e ampliada, Peterson cuida para que os conceitos sejam apresentados numa narrativa agradável e fluida. O autor oferece exemplos e citações de forma bastante didática. Durante a leitura é possível compreender, por exemplo, o papel da religião, da moralidade, as dificuldades do convívio em comunidade e o que está por trás de nossas ações. Com certeza, é um dos livros para abrir a mente mais interessantes.

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Mapas do Significado, de Jordan Peterson.

A Barbárie

Trata-se de uma análise primorosa do filósofo francês Michel Henry acerca da paradoxal constatação de nossa época: o desenvolvimento do saber caminha lado a lado com o desmoronamento da cultura. A obra também explica a cultura como forma de organização social e de que forma a vida se realiza através dela; trata da ciência e da maneira como ela elimina a subjetividade e a sensibilidade; e, por fim, reflete sobre a técnica, que é gerada pela ciência, resultando na barbárie, em suas formas de ideologia e de práticas violentas.

A Barbárie, de Michel Henry.

A Guerra Antes da Civilização – O mito do bom selvagem

Ainda nesse tema, o título prova que guerras e violências são constantes entre os homens desde a pré-história. O arqueólogo estadunidense Lawrence H. Keeley destrói as falácias que tentam convencer que na pré-história os conflitos eram raros, inofensivos e até desimportantes. O autor explica as causas da guerra, a origem da violência humana e as possíveis formas de garantir a paz.

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A Guerra Antes da Civilização, de Lawrence H. Keeley.

Conflito de Visões – Origens ideológicas das lutas políticas

Liberais, conservadores e progressistas compreendem de maneira distinta os conceitos de “justiça”, “igualdade” e “poder”. E é exatamente sobre essas diferenças de definições, ideias e concepções que se trata uma das mais interessantes obras de Thomas Sowell. No livro, o economista e crítico social americano não só apresenta os pressupostos das disputas políticas e ideológicas mais comuns de nossa sociedade, como também aponta a lógica entre tais visões de mundo.

Conflito de Visões, de Thomas Sowell.

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