A Crise da Cultura e a Ordem do Amor – Ensaios Filosóficos é um livro de Victor Sales Pinheiro que levanta questões importantes para a contemporaneidade: “Como você reage à crise da cultura? Qual é a sua ordem do amor?”
Mais uma instigante publicação da Coleção Abertura Cultural, a obra tem prefácio de Maurício G. Righi e está dividida em duas seções. A primeira, esboça uma filosofia da cultura contemporânea, analisando de maneira envolvente as consequências do niilismo na cultura moral, científica e mediática, considerando o esvaziamento de sentido e a perda de orientação do mundo. A crise na cultura é esmiuçada por Victor Sales Pinheiro nos seguintes tópicos:
- crise de sentido,
- crise moral,
- crise da formação,
- crise da comunicação,
- crise da ciência,
- crise da civilização.
Já a segunda parte, de acordo com o próprio autor, “articula uma antropologia clássica, a fim de recuperar uma visão de ser humano mais completa e íntegra”. A reflexão contempla os temas:
- vida moral,
- vida social,
- vida intelectual,
- vida espiritual.
O intuito de Victor Sales Pinheiro em A Crise da Cultura e a Ordem do Amor é “criticar a cultura e a mentalidade moderna a fim de compreender a crise moral que experimentamos a partir da sabedoria da filosofia clássica, que nos ajuda a compreendê-la, denunciando as tendências ideológicas do nosso tempo”.
Para o autor, essas tendências são:
- racionalismo,
- historicismo,
- ateísmo,
- secularismo,
- materialismo,
- hedonismo,
- utilitarismo,
- individualismo,
- consumismo,
A Crise da Cultura e a Ordem do Amor dialoga com autores como C. S. Lewis, G. K. Chesterton, Josef Pieper, Eric Voegelin, Henrique C. de Lima Vaz, Otto Maria Carpeaux, Peter Kreeft e Giovanni Reale.
Confira alguns trechos de A Crise da Cultura e a Ordem do Amor
“Nessas seções, despontam um cuidado socrático com a alma, uma preocupação com a felicidade e a boa vida, a partir do cultivo das virtudes morais, de harmonia com a sociedade com Deus. Pois, como sintetiza C. S. Lewis, ‘para os sábios da Antiguidade, o problema principal era como conformar a alma à realidade, e a solução encontrada foi o conhecimento, a auto disciplina e a virtude’.
[…]
“Para um homem cultivado, o que torna a vida compreensível e interessante é exatamente a articulação de sua experiência individual com a dos grandes homens do passado, os modelos miméticos dos heróis e santos, estadistas e artistas que conferem à breve existência humana uma profundidade e densidade supraindividual. O homem culto nunca está só; ele é sempre um discípulo que exercita sua liberdade na eleição de um tutor digno, como demonstra George Steiner no indispensável Lições dos Mestres.
“Por outro lado, o homem a quem se negou a educação liberal, no sentido que a emprega Leo Strauss, tende a ser um escravo do seu tempo, um refém dos modismos culturais e das forças sociais do Estado, mercado ou religião, que o avassalam e acorrentam numa caverna dificilmente transponível. Mas, quando essas coordenadas culturais perdem seus nexos com a realidade da experiência vital e já não lhe explicam o sentido da vida, o homem se sente só, abandonado, desorientado e passivo. Como sobreviver sem norte? Como seguir adiante sem saber para onde vai?”
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