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Lionel Trilling fecha seleção de pensadores analisados em A Imaginação Moral

Nos anos 1950, Trilling foi o crítico literário mais respeitado dos Estados Unidos.

O renomado crítico literário americano Lionel Trilling fecha a seleção de pensadores analisados por Gertrude Himmelfarb em sua obra A Imaginação Moral.

O livro, que tem como cerne o conceito disseminado pelo próprio Trilling, é composto de 12 ensaios biográficos e integra uma das mais interessantes categorias do catálogo da É Realizações: a Coleção Abertura Cultural.

Sugestão de leitura para apreciadores de literatura, filosofia moderna e ciência política, além de Trilling, outros 11 autores são revisitados. Confira a lista completa!

  • Edmund Burke
  • George Eliot
  • Jane Austen
  • Charles Dickens
  • Benjamin Disraeli
  • John Stuart Mill
  • Walter Bagehot
  • John Buchan
  • Edmund, Dillwyn, Wilfred e Ronald Knox
  • Michael Oakeshott
  • Winston Churchill

É interessante ressaltar que ao longo da década de 1950 Lionel Trilling foi o crítico literário mais respeitado dos Estados Unidos. Até hoje, sua obra continua influenciando trabalhos nas áreas da cultura, da literatura e da política.

Sobre a galeria de pensadores de A Imaginação Moral, Himmelfarb escreve na introdução da obra:

“Os historiadores raramente têm a oportunidade de homenagear aqueles sobre quem escrevem. Eles procuram ser objetivos e imparciais; tentam descrever e analisar em lugar de enaltecer ou censurar. Oferece grande prazer, portanto, recordar certos pensadores e escritores notáveis e descobrir que a passagem do tempo os tornou ainda mais memoráveis e admiráveis do que antes se supunha.”

A historiadora da moral tem como principal objetivo “fazer jus às ideias de homens e mulheres que enriqueceram a minha vida, a vida de gerações anteriores e, espero, a vida das gerações subsequentes.”

Leia trechos selecionados!

Trechos sobre Lionel Trilling

“Trilling tem sido acusado (a afirmação é quase sempre feita em tom de crítica) de ser não um neoconservador, claro, mas um progenitor do conservadorismo. Há certa verdade nisso. Muito embora não tenha dito ou escrito nada notável sobre a ‘esfera prática’ da política real (ele não era um ‘intelectual público’ no sentido de hoje, tecendo comentários sobre tudo aquilo que se encontra nas manchetes), ele nos ofereceu um modo de pensar, uma sensibilidade moral e cultural que subvertia inerentemente o liberalismo e assim convidava não ao conservadorismo, e sim a uma forma híbrida de neoliberalismo ou neoconservadorismo.”

“Uma frase muito citada do prefácio de A Imaginação Liberal pode ser interpretada como a tentativa, por parte de Trilling, de dissociar-se do conservadorismo: ‘Pois, de modo geral, sabe-se que hoje não há ideias conservadoras em circulação’. O que em geral não se reproduz são as qualificações que se seguem, as quais quase contradizem essa afirmação. Ainda que não haja ideias conservadoras, temos ao menos ‘impulsos’ conversadores, os quais são ‘certamente fortes, quiçá até mais fortes que muitos de nós pensamos’. Além disso, o próprio liberalismo é mais uma ‘tendência’ do que um conjunto de ideias de modo muito natural e imperceptível, as quais acabam por se imiscuir no mundo prático.”

Leia o ensaio na íntegra!

Garanta seu exemplar!

Imaginação Moral, de Gertrude Himmelfarb.

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