O Livre Arbítrio – Livro 2 é o segundo volume do projeto audacioso da Editora Filocalia, uma obra-prima para estudar a fundo a obra de Santo Agostinho – e, claro, para colecionar.
A magnífica edição bilíngue de 496 páginas – no original em latim e em português – é mais um trabalho primoroso de tradução do medievalista Ricardo Taurisano. A edição conta também com ilustração do artista gráfico uruguaio Gervasio Troche.
Nesse segundo volume, o diálogo de Santo Agostinho com seu discípulo Evódio continua. Entre os assuntos tratados, estão:
- A vontade livre é um bem,
- Todo bem se origina em Deus,
- Ainda que a vontade seja portadora da capacidade de pecar, e Deus nos tenha criado com vontades, Ele não é responsável pelo mal,
- O mal é um “não ser”,
- A vontade pode ser mal utilizada.
É importante lembrar que O Livre Arbítrio é um dos textos mais influentes de Santo Agostinho. E assim como em O Livre Arbítrio – Livro 1, o segundo volume traz notas robustas e comentários substanciais assinados por Ricardo Taurisano.
Doutor em Filosofia Medieval e mestre em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo, Ricardo Taurisano atua também como professor de latim, grego, filosofia patrística e cultura clássica.
Ao adquirir O Livre Arbítrio – Livro 2, você conta com:
- 496 páginas,
- Capa dura,
- Texto original em latim,
- Prefácio,
- Notas,
- Comentários.
O projeto inovador da Editora Filocalia divide-se em três volumes:
- O Livre Arbítrio – Parte 1
- O Livre Arbítrio – Parte 2
- O Livre Arbítrio – Parte 3
Para adquirir o seu exemplar de O Livre Arbítrio – Livro 2, clique na imagem da capa!
As obras de Santo Agostinho
Um dos maiores gênios do pensamento ocidental, Santo Agostinho deixou de herança para a humanidade uma obra vasta e densa, tendo escrito sobre todos os dogmas cristãos.
Viveu nos séculos IV e V de nossa era, fronteira entre a Antiguidade greco-romana e a Idade Média. É considerado o maior filósofo neoplatônico e o maior pensador filosófico-teológico do cristianismo em 20 séculos.
Sua obra costuma ser dividida em duas partes: antes de sua conversão, quando se interessou por retórica e filosofia; e depois, quando aprofundou seus estudos nas Sagradas Escrituras.
É possível dizer que Santo Agostinho e Tomás de Aquino foram os intelectuais cristãos mais importantes do pensamento medieval, e ambos influenciaram a intelectualidade europeia até os dias de hoje.
Uma de suas obras mais famosas, Confissões foi escrita entre 397 e 398. Nessa autobiografia, Agostinho conta sobre sua juventude e conversão. Referência indelével, é um livro de profundo pensamento filosófico.
A obra de Santo Agostinho é tão profunda que é estudada em diversas áreas do conhecimento: filosofia, teologia, literatura e política, inspirando debates, comentários, sermões e cartas.
Quem foi Santo Agostinho?
O nome de batismo de Santo Agostinho foi Aurélio Agostinho. Sua data de nascimento: 13 de novembro de 354 d.C. Nasceu em Tagaste, pequena cidade da Numídia – atual Souk Ahras, interior do nordeste da Argélia.
Filho de mãe cristã e pai pagão, Agostinho estudou em Madaura, Tagaste e Cartago, entre 365 e 370. Tomou gosto pela filosofia através da leitura das obras de Cícero, tendo apreciado também Virgílio e Terêncio.
Agostinho lecionou línguas, gramática e retórica em Tagaste e Cartago entre 373 e 374. Uma década depois, foi para Roma, onde se tornou professor da cátedra de Filosofia. Foi nessa época que descobriu a filosofia neoplatônica e se converteu. Um nome que influenciou Santo Agostinho fortemente Ambrósio, bispo de Milão. O filósofo apreciava ouvir seus sermões e foi Ambrósio que o batizou.
Aurélio Agostinho tornou-se Santo Agostinho por aclamação popular e a canonização foi concedida em 1292, pelo papa Bonifácio VIII.
Sobre O Livre Arbítrio
O Livre Arbítrio foi uma das mais importantes obras de Santo Agostinho e nela o intelectual tenta encontrar uma causa para o mal. A conclusão – simplificada, evidentemente – é de que a origem do mal está no livre-arbítrio do ser humano.
Nessa publicação da Editora Filocalia, é possível acompanhar Agostinho e seu interlocutor Evódio refletirem se Deus fez bem em ter dado ao homem o livre-arbítrio, uma vez que esse é o motivo que nos faz pecar.
O Livre Arbítrio – Livro 2 leva à reflexão das seguintes questões:
- Tudo o que existe foi criado por Deus,
- Tudo o que existe de bom procede de Deus,
- O livre-arbítrio é um mal para o homem?
Contudo, para Santo Agostinho, o livre-arbítrio foi dado ao ser humano para que ele viva com retidão, do contrário Deus seria injusto ao castigar quem comete infrações – ou mesmo quando favorece quem é correto.
Aprofunde seus conhecimentos na obra de Santo Agostinho. Adquira já o seu exemplar de O Livre Arbítrio – Livro 2!
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