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Os três tipos de anotações: dicas de Mortimer J. Adler

tipos de anotações

Como Ler Livros, de Mortimer J. Adler, é um título imprescindível para quem deseja aprimorar a capacidade de leitura. Com erudição e fluência extraordinárias, Adler dá dicas valiosas para quem deseja ler com profundidade, aprender a argumentar e tecer críticas fundamentadas, entre outras habilidades.

Aprender a ler de verdade é de grande importância para a rotina intelectual. A leitura não contribui apenas para o desenvolvimento da intelectualidade, mas também das emoções – e até da espiritualidade! Lendo e estudando Como Ler Livros, você aprenderá a:

  • Extrair informações do que está lendo.
  • Compreender genuinamente o que está lendo.
  • Tecer críticas fundamentadas.
  • Sintetizar o conteúdo apresentado.
  • Criar argumentos.
  • Aprimorar a memória.

Quando aprendemos a ler, conhecemos mais e melhor, conseguimos interpretar com precisão e deciframos símbolos, além de termos a chance de conhecer o significado de novas palavras, entre outras aptidões.

Aprendendo a ler com mais competência, a leitura mecânica também diminuirá efetivamente, o que resultará numa vida intelectual muito mais proveitosa e intensa. Além disso, a leitura leva a trocas e comparações de experiências que tornam a vida muito mais rica. Há inúmeros benefícios.

Bom, mas vamos ao tema de hoje. Veja agora alguns conselhos que Mortimer J. Adler tem para você sobre anotações.

Os três tipos de anotações

Existem diferentes tipos de leitura e, consequentemente, de anotações, que mudam de acordo com o nível alcançado. Os três tipos de anotações distintos se dão no livro ou sobre o livro.

Entende-se essas diferentes leituras nas seguintes classificações, em ordem da mais simples para a mais complexa, de forma cumulativa:

  • Leitura inspecional, de sondagem e folheada rápida.
  • Leitura analítica, com real estudo do texto e dos conceitos do autor.
  • Leitura sintópica, fundamentalmente comparativa, sistemática e complexa.

Como a leitura inspecional é sempre limitada pelo tempo, as anotações são breves e simples, não ligadas à substância, mas à estrutura textual. Nelas se encontram as respostas das primeiras perguntas que surgem no processo inicial de reconhecimento do texto, como: qual o tipo de livro, o que ele diz no geral e a ordem estrutural usada pelo autor para o desenvolvimento de suas ideias. Denominam-se “anotações estruturais” e podem ser feitas no sumário ou na folha de rosto, por exemplo.

Já durante a leitura analítica, completa e organizada, as anotações são mais profundas e relacionadas aos conceitos explorados pelo autor, trazendo reflexões acerca das ideias apresentadas, da veracidade e da importância do texto. São anotações relacionadas ao conteúdo, com referências e ponderações. Chamam-se “anotações conceituais”.

Por fim, no estágio mais avançado ­– a leitura sintópica –, em que diversos livros do assunto de interesse são lidos ao mesmo tempo, surge um novo tipo de anotação. Essas notas são feitas em uma ou mais folhas à parte, devido a seu conteúdo, já que englobam ideias de diversas fontes diferentes. São as chamadas “anotações dialéticas”, pois se tratam de notas sobre o perfil de debate, em que todos os autores selecionados “participam” implicitamente na pesquisa.

Que tal se aprofundar no assunto? Adquira já o seu exemplar de Como Ler Livros.

Quem foi Mortimer Adler?

Filósofo, educador, enciclopedista e escritor, Mortimer J. Adler nasceu em 19 de dezembro de 1902, em Nova Iorque. Filho de imigrantes judeus alemães, aos 14 anos teve que abandonar a escola para trabalhar. Atuou como secretário no jornal The New York Sun. A experiência o levou a considerar se tornar jornalista.

Motivado, Adler matriculou-se em um curso noturno na Universidade de Columbia, com o intuito de aprimorar sua escrita. Foi nessa época que entrou em contato com os pensamentos de John Stuart Mill – que o impactaram profundamente.

Também foi através de Mill que Mortimer J. Adler conheceu Platão. Aos 15 anos, o jovem foi tomado de paixão pelo conhecimento, tornando-se leitor voraz. E foi assim que se decidiu pela faculdade de filosofia, na própria Columbia. Embora não tenha concluído o curso formalmente, devido a problemas com sua bolsa de estudos, o rapaz assistiu às aulas até o fim, como ouvinte. Em 1983, a universidade concedeu-lhe o título de doutor honorário.

Já consagrado intelectual, Adler deu aulas na Universidade de Columbia e na Universidade de Chicago. Como filósofo, trabalhou dentro das tradições aristotélica e tomista.

Mortimer J. Adler escreveu sobre literatura, filosofia, teologia e pedagogia. Foram cerca de cinquenta livros! Entre seus autores preferidos estão Aristóteles, Santo Tomás de Aquino, John Locke e os já citados John Stuart Mill e Platão.

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