Um dos mais importantes sociólogos do século XX e um dos maiores intelectuais brasileiros, o polímata pernambucano foi laureado com o Prêmio Aspen, considerado o Nobel dos EUA, que “consagra indivíduos notáveis por contribuições excepcionalmente valiosas para a cultura humana nos setores humanísticos”, ladeando assim personalidades como o romancista americano Edmund Wilson. Também recebeu o prêmio italiano La Madonnina, tornando-se responsável por trazer ao nosso país os dois mais importantes prêmios culturais já recebidos por brasileiros. Dentre outros prêmios e honrarias, constam o título de Sir recebido da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, o Prêmio Jabuti de Literatura, o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio de Excelência Literária da Academia Paulistana de Letras e medalhas de Portugal, Espanha, França e estados de São Paulo e Pernambuco. Foi imortal da Academia Pernambucana de Letras. Escreveu ensaios de sociologia, antropologia e história e foi também jornalista, ficcionista, poeta e pintor, tendo tido aulas com Telles Júnior. Estudou na Universidade Baylor do Texas e na Universidade de Colúmbia, onde conheceu Franz Boas, considerado “o pai da antropologia americana”. Como político, atuou na União Democrática Nacional (UDN). Monteiro Lobato testemunhou a seu respeito: “O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram”.