Viktor Frankl, psiquiatra austríaco de origem judaica, foi um sobrevivente do Holocausto e o fundador da logoterapia, ou terceira escola vienense de psicoterapia. Alguém que sofreu as agruras do século XX, tendo chegado a mendigar na infância durante a Primeira Guerra Mundial, foi em campos de concentração, entre os quais Auschwitz, que deu corpo à sua teoria sobre a psicologia humana e o sentido da vida. Correspondeu-se longamente com Sigmund Freud, Alfred Adler e Wilhelm Reich, mas destacou-se internacionalmente como um pensador original. Foi professor de neurologia e psiquiatria na Universidade de Viena e professor convidado em Harvard e em Stanford. O livro em que narra a experiência do campo de concentração a partir da visão de um psiquiatra foi incluído na Biblioteca do Congresso dos EUA na lista dos dez livros que mudaram a história da humanidade. Chegou a ser nomeado para o Prêmio Nobel da Paz e integrou a Academia Austríaca de Ciências. Esteve no Brasil em três oportunidades, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi uma das várias universidades do mundo a lhe conceder o título de doutor
honoris causa.
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Viktor Frankl, o homem do sentido.