Introdução à Teologia do Templo
Sinopse
Depois de termos conhecido, com Introdução ao Misticismo do Templo, as práticas que caracterizavam a espiritualidade do hebraísmo popular, Introdução à Teologia do Templo nos apresenta as crenças que deram forma a tal religiosidade, a qual orbitava o primeiro templo de Jerusalém. Conforme a hipótese revolucionária de Margaret Barker, foram elas que tornaram a mensagem cristã inteligível e que constituíram o solo em que o cristianismo pôde florescer. Apontando a uma quantidade impressionante de evidências – encontradas tanto na Bíblia hebraica como em excertos do Talmude, em escritos de pais da Igreja e em livros deuterocanônicos –, a obra demonstra que a doutrina cristã primitiva dependeu muito menos da cultura grega e se desenvolveu com muito maior organicidade a partir da religião hebraica do que normalmente se supõe.
Oferta especial: aproveite e compre junto
Preço normal dos itens juntos:
Preço Promocional:
Leitores que compraram este livro se interessaram também por:
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
Mais obras de
Margaret Barker
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
-
Também em e-book
Também em e-book
Obras relacionadas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
SOBRE O LIVRO
Passados quase dois mil anos de debate sobre a fé cristã, certos detalhes decisivos permanecem enigmáticos. Talvez o principal entre estes seja a rapidez com que os primeiros cristãos lançaram as bases de sua doutrina. Em pouquíssimas décadas estavam já estabelecidas as crenças que os séculos seguintes dispensariam esforços para somente aperfeiçoar. O que explica que a Igreja primitiva tenha disposto imediatamente de categorias nas quais classificar a mensagem e os feitos de Jesus? Margaret Barker oferece uma hipótese poderosa: o cristianismo é herdeiro de uma tradição hebraica orgânica, não explícita no Antigo Testamento que chega até nós, mas que deixa nele – e em uma enorme quantidade de textos paralelos – indícios sugestivos. Os aspectos práticos dessa religiosidade foram descritos em Introdução ao Misticismo do Templo; nesta Introdução à Teologia do Templo somos apresentados às crenças propriamente ditas daqueles hebreus que desenvolveram a sua fé em torno do primeiro templo de Jerusalém. Para esboçá-las a autora faz uso de seu profundo conhecimento das línguas antigas, principalmente do hebraico, empreendendo uma leitura atenta tanto de passagens da Escritura judaica como de indicações do Talmude, textos de pensadores patrísticos e obras deuterocanônicas apreciadas pelos primeiros cristãos. Os livros de Enoque estão entre as referências mais frequentes neste estudo.
A descrição fornecida por Margaret Barker da Teologia do Templo leva a um novo patamar o potencial esclarecedor das ferramentas há pouco adquiridas pela erudição teológica – por exemplo a teoria das fontes (que reconhece origens distintas para diferentes porções da Bíblia hebraica) e a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. A autora identifica uma tensão, no interior do Antigo Testamento, entre relatos que apontam a uma espiritualidade centrada no templo de Jerusalém e narrativas deuteronomistas que tentam minimizar os ritos e expectativas típicos dessa tradição para preservar a formalidade da religião oficial. Assim é que os livros de Crônicas mencionam atos e utensílios pertinentes ao templo que são simplesmente omitidos pelos livros de Samuel e Reis: a música como meio de invocação da presença ou glória de Deus; um trono-carruagem de ouro, ocultado por um véu, servindo de suporte às estatuetas de querubins que ali eram depositadas. Que crenças eram essas que faziam o legalismo religioso sentir-se ameaçado? Segundo Barker, tais hebreus acreditavam haver uma pluralidade no interior do próprio Divino, compreendida no Deus Altíssimo (cultuado pelo antigo sacerdote Melquisedec), em El Shaddai (a divindade de Abraão, Isaac e Jacó) e em Yahweh (que esporadicamente se manifestava por teofanias). Crê-se, já então, que no lugar santíssimo do templo um Escolhido seria tornado Filho de Deus, a Sabedoria encarnada. E como esse templo, construído por Salomão em 950 a.C., foi destruído em 586 a.C. pelos babilônios, a esperança messiânica passou a direcionar-se à sua reconstrução.
Os ganhos explicativos de considerar a mensagem cristã sob a luz da Teologia do Templo são impressionantes. Por meio dessa abordagem se torna inteligível a associação de Cristo a Melquisedec (que de outro modo pareceria um subterfúgio retórico necessário por Jesus não descender do sacerdote Aarão); entende-se o apreço especial que o Novo Testamento manifesta por textos como Salmo 110, Isaías 53 e Daniel 7 (alguns dos quais só continuam preservados graças às versões gregas dos cristãos, encontrando-se corrompidos nos manuscritos hebraicos); torna-se aceitável a ausência de alusões à Torá no livro do profeta Isaías; recebe novo sentido a afirmação de que a fé em Cristo é a fé de Abraão, anterior a Moisés; esclarece-se a luta dos antigos cristãos contra o judaísmo do segundo templo; evidencia-se a coerência entre a arquitetura dos primeiros templos, as liturgias primitivas e a maneira de pensar dos antigos cristãos; clarificam-se as origens hebraicas (em vez de puramente gregas) de doutrinas milenares como a da Santíssima Trindade; compreende-se a distinção no Corão entre a religião de Abraão e a religião de Moisés. Mais ainda: comprova-se que em Jesus, encarnação do Servo Sofredor, concretiza-se uma tendência antissacrificial do hebraísmo popular, que substitui o derramamento de sangue pela oferta de pão e vinho (sendo o Dia da Expiação, aliás, mencionado por Levítico mas omitido por Deuteronômio). A conclusão é chocante mas ao mesmo tempo estimulante: a fé do primeiro templo é o que se tornou em nada menos que o cristianismo.
Endossos
“[...] fascinante discussão [...]. [A] interpretação de Margaret Barker da Teologia do Templo não deve ser ignorada por quem quer que se interesse pelo judaísmo e pelas origens da fé cristã.” – John McDade, diretor do Heythrop College da Universidade de Londres
“Margaret Barker reescreve aqui a história do desenvolvimento do Antigo Testamento, da natureza do judaísmo no período do Novo Testamento e dos primórdios das crenças cristãs sobre a pessoa de Jesus. [...] [Ela] nos desafia a reexaminar tudo o que tomamos por garantido.” – John Barton, professor de interpretação bíblica da Universidade de Oxford
“Nas últimas duas décadas, Margaret Barker tem realizado um milagre: [...] ela tem sacodido, com sucesso, os próprios fundamentos do estudo acadêmico sobre o Antigo Testamento e o cristianismo primitivo. [...] até mesmo seus detratores admitem que Barker está fundando novas bases [e] preenchendo lacunas na pesquisa sobre o Antigo Testamento [...]. [S]ua obra é audaciosa e não há quem se atreva a negá-lo, tão excelente é seu didatismo, tão convincentes são seus argumentos e tão valiosa é a sua contribuição. Com livros como Introdução à Teologia do Templo, o entendimento mundial sobre as origens do cristianismo nunca mais será o mesmo.” - Dean W. Collinwood e James W. McConkie, Universidade de Utah
“[...] este pequeno livro introdutório é o início de uma jornada que nos conduz a um redimensionamento grandioso não só do cristianismo, mas também do hebraísmo. Garanto ao leitor: a scholar que o conduzirá nessa reabertura é mais que competente [...].” – Maurício G. Righi, autor de Pré-História & História – As ideias e as instituições em seus fundamentos religiosos
curiosidades
• A teoria de Margaret Barker tem sido amplamente reconhecida como potencialmente revolucionária nos estudos teológicos.
• Introdução à Teologia do Templo complementa o lançamento anterior, Introdução ao Misticismo do Templo, porque descreve as crenças mantidas pelo hebraísmo popular, enquanto o outro livro se concentra em suas práticas.
• Entre os resultados da hipótese da autora estão duas conclusões de altíssima relevância: que a distinção habitualmente traçada entre o Cristo dos evangelhos e o Jesus histórico é mal formulada; e que as doutrinas do cristianismo primitivo dependeram muito menos da filosofia grega e se desenvolveram com muito maior organicidade a partir da religiosidade hebraica do que comumente se presume.
• A proposta barkeriana é de interesse tanto dos teólogos cristãos como dos teólogos judeus, e serve de precioso auxílio no diálogo entre as duas religiões.
• O reconhecimento e a valorização das raízes judaicas da fé cristã são uma tendência crescente na teologia, e Barker tem sucesso como poucos em realizar esse propósito.
• Por dar voz inclusive a correntes teológicas normalmente consideradas heterodoxas pelo cristianismo e pelo judaísmo, este é um raro trabalho teológico de interesse verdadeiramente ecumênico.
• A obra também se destaca pelo valor interdisciplinar, trazendo materiais de – e fornecendo contribuições a – teologia, filologia e história, simultaneamente.
SUA LEITURA SERÁ ESPECIALMENTE PROVEITOSA PARA:
• Estudantes de teologia, ciências da religião ou história.
• Professores de cultura hebraica, história de Israel, teologia bíblica, Antigo Testamento, Novo Testamento, bibliologia, crítica bíblica, exegese bíblica, liturgia, filologia hebraica, cristologia, Patrística, história da Igreja ou ecumenismo.
• Clérigos e seminaristas.
• Pesquisadores de temas como primeiro templo de Jerusalém, composição do cânon bíblico, escritos apócrifos, misticismo judaico, misticismo cristão, heterodoxia, Jesus histórico e diálogo inter-religioso.
• Cristãos e judeus que apreciam a pesquisa teológica.
• Interessados em geral nos estudos sobre religião ou história antiga.